Uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (12) na Associação Comercial e Industrial de Jaru, reuniu empresários de vários segmentos, principalmente os que possuem empreendimentos as margens da BR 364.
A reunião contou com a presença do Superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT em Rondônia, Cláudio André Neves, o fiscal da obra, Félix Júnior engenheiro e representante da empresa que executa a duplicação.
Durante a apresentação foram mostradas as mudanças que serão realizadas na rodovia no perímetro urbano do município. As principais são, o fechamento das Ruas Marechal Rondon e Rio de Janeiro, a abertura de agulhas e o aumento da pista da BR 364 no perímetro urbano. Além disso, a obra contempla o retorna da rodovia para o seu curso normal, ou seja a JK no trecho que compreende a Minas Gerais e João Batista que havia sido comprometida com o fluxo de veículos pesados será desocupada e isso permitirá o estacionamento na vicinal, o que até então era proibido.
O presidente da ACIJ Ednilso de Oliveira, destacou que a obra é importante para a cidade, mas que é necessário considerar a história. “Entendemos que a duplicação é um avanço, mas também precisamos ouvir os nossos empresários, porque ninguém pode ser prejudicado. A mudança precisa atender a demanda da população”, destacou.
Muitos empresários questionaram as alterações. A proprietária do Hotel Paraná, por exemplo, reclamou que o fechamento da Rio de Janeiro irá prejudicar o movimento no hotel. “Nós temos uma história de mais de 45 anos de Jaru, e pelo que vi aqui o meu hotel vai ficar sem acesso, isso deve gerar prejuízos”, disse.
Outros empresários também ponderaram sobre as mudanças e sugeriram algumas adequações. Diante disso, uma nova reunião acompanhada de uma vistoria deve acontecer na próxima semana. O objetivo é avaliar os pontos que precisam de ajustes.
De acordo com Félix, o projeto não está tão amarrado que não possa ser ajustado. “A nossa intenção não é prejudicar ninguém, por isso vamos avaliar o que foi sugerido”, disse Félix.
A obra deve custar para os cofres públicos mais de 6 milhões de reais, o recurso foi intermediado pelo deputado federal Lúcio Mosquini. Segundo o superintendente do DNIT o prazo de execução é de 4 meses.