O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jaru Ednilso Oliveira, juntamente com a gerente executiva Tatiane Gomes e o consultor comercial, Diogo Costa Argenton participaram na tarde desta segunda-feira (15) da audiência pública para a construção do Plano Plurianual de Rondônia 2020-2023.

As audiências que acontecem nas regiões estratégicas do estado têm como objetivo discutir políticas públicas para os setores da saúde, educação, esporte e lazer, cultura, infraestrutura, tecnologia, competitividade e desenvolvimento econômico, segurança pública,

Em Jaru o evento reuniu mais de 350 pessoas de diversos setores da sociedade, que apresentaram as problemáticas e apontaram sugestões de soluções.

As propostas discutidas durante a audiência seguem agora para análise do governo e inclusão no plano de  diretrizes e metas que irão nortear as ações do estado para os próximos quatro anos.

No grupo que discutiu o tema “Competitividade e Desenvolvimento Econômico”, Ednilso atuou como facilitador do tema ajudando na condução da equipe, já Tatiane e Diogo participaram da discussão e defenderam a qualificação profissional e oferta de oportunidades para que os jovens ingressem no mercado de trabalho, sugeriram também o incentivo para a implantação de novas empresas e indústrias, construção de fábricas voltadas para industrialização do que é produzido na região, como por exemplo, o processamento do cacau e do leite.

“Cerca de 80% do que consumimos vem de fora do estado, ou seja, moramos em uma região altamente produtiva e estamos pagando mais pelo que consumimos, porque o que estamos produzindo, vai para fora e volta bem mais caro, é preciso rever isso com urgência”, destacou a executiva da ACIJ Tatiane.

Diogo lembrou que Rondônia é o terceiro maior produtor de cacau do Brasil e Jaru o maior do estado e que durante o debate o grupo lamentou a falta de uma fábrica para o processamento da fruta no estado.

Sobre a produção do leite, lembrou que Jaru já foi a maior bacia leiteira do estado e destacou que o município perdeu o posto, por falta de incentivo para o setor. “Estamos em uma região que produz muito é preciso transformar isso em dinheiro o que consequentemente irá fortalecer a economia”, concluiu Diogo.

O presidente da ACIJ, Ednilso Oliveira disse que a discussão foi proveitosa e destacou a importância da participação da sociedade nesse processo. “Nós fazemos questão de participar do debate, porque a sociedade que queremos somos nós que construímos”, frisou Ednilso.